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HARPAS ETERNAS
4 Volumenes

Autora:
Josefa Rosalía Luque Álvarez
(Hilarión de Monte Nebo).

 


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Pareceria supérfluo um novo relato biográfico do grande Mestre Nazareno, tendo-se em conta que, durante dezenove séculos escreveram-se tantos livros, e ainda outros continuam sendo editados sem interrupção.
Jesus de Nazareth, encarnação do Cristo, não é propriedade exclusiva de nenhuma tendência ideológica, mas pertence a todos aqueles que O reconhecem como o Mensageiro da Verdade Eterna.
O Amor que o genial sonhador irradiou ao redor de Si, para com a fraternidade humana, criou-Lhe um vasto círculo de fervorosos admiradores e de perseverantes discípulos, que, século após século, têm acrescentado o valioso concurso de suas investigações e interpretações, baseadas numa lógica austera, a par das visões internas de suas almas mais ou menos capazes de compreender a grande personalidade do Enviado pela Eterna Lei, como Instrutor e Guia da humanidade terrestre.
E nós, por nosso turno, acrescentamos também nosso copo de água ao claro manancial de uma vida excelsa, em torno da qual tanto se tem escrito e, em todos os tempos, têm ocorrido tão grandes discordâncias que as inteligências observadoras e analíticas acabaram por perguntar-se: "É real ou mitológico um personagem a respeito do qual foram pintados quadros tão diferentes?"
O fato de haver sido sentenciado a morrer sobre um madeiro em cruz, por causa da Sua doutrina, não justifica, por si só, a exaltação sobre-humana, ou a triunfante grandeza do Profeta Nazareno, porquanto numerosos são os mártires da incompreensão humana imolados em virtude apenas de seus ideais científicos, morais ou sociológicos!
A história da Humanidade, somente na época denominada Civilização Adâmica, é outra cadeia ininterrupta de vítimas do Ideal; um martirológio tão abundante e nutrido que os espectador não sabe de que assombrar-se mais: se da tenaz perseverança dos heróis ou da odiosa crueldade dos verdugos.
A grandeza do Mestre Nazareno não está, pois, fundamentada exclusivamente no Seu martírio, senão em toda a Sua vida, que foi um expoente grandioso da Sua doutrina condutora de humanidades, doutrina essa que Ele perpetuou, esculpiu-a em duas colunas de granito: "A paternidade de Deus e a fraternidade de todos os homens."
Toda a Sua existência foi um vivo reflexo dessas duas idéias mães, sobre que assentam todos os Seus ensinamentos, pela convicção profunda, que Lhe assistia, de que somente elas podem levar as humanidades à perfeição e à felicidade. Sentir Deus como Pai significa amá-Lo sobre todas as coisas. Sentirmo-nos irmãos de todos os homens seria trazer o Céu para Terra.
Vinte anos de ansiosa busca em vasta documentação, crônicas e relatos do primeiro século, salvos da proscrição ordenada, mais tarde, pelo Imperador Diocleciano, e de perseverantes investigações através da Palestina, Síria, Grécia, Alexandria, Damasco, Antioquia e Ásia Menor, permitem-nos oferecer, hoje, aos que buscam a verdade - no que se refere à augusta personalidade do Cristo - a presente narrativa, cujo título Harpas Eternas induz o leitor à idéia de que essas excelsas vidas... vidas geniais, são, precisamente, as "Harpas Eternas" em que cantam os mundos a grandeza infinita da Causa Suprema.
Não podemos deixar de mencionar, aqui, a colaboração dos antigos arquivos essênios do Moab e do Líbano, bem como das Escolas de Sabedoria fundadas pelos três ilustres sábios do Oriente - Gaspar, Melchor e Baltasar -, as quais ainda existem no Monte Suleiman, próximo de Cingapura (Indochina), nas montanhas vizinhas a Persépolis (Pérsia) e no Monte Sinai (Arábia).
Tampouco podemos esquecer a bravia estirpe tuaregue, perdida entre os penhascos do deserto do Sahara, cujas antigas narrações sobre o Gênio Bom do Jordão, como chamaram ao Profeta Nazareno, têm dado vivos reflexos de sol a determinadas passagens do nosso relato.
Em especial, foi este livro para os discípulos do HOMEM-LUZ, do HOMEM-AMOR, e afirmamos que ele não é um novo paladino que desce à arena com armas de combate, mas um arauto de Paz, de União e de Concórdia entre todos os discípulos de Jesus de Nazareth, quaisquer que sejam as tendências em que foi dividida a crença dos povos.
Cremos que reconhecer e praticar Seu ensinamento, como uma eloqüente emanação da Divindade, é a mais formosa oferenda de amor que podemos apresentar a Seus amigos e admiradores, unidos pelo vínculo incorruptível do Seu genial pensamento: "DEUS É NOSSO PAI; TODOS OS HOMENS SÃO IRMÃOS."
Aqueles que amam o Cristo na personalidade de Jesus de Nazareth encontrarão, sem dúvida, neste modesto trabalho, o Jesus que haviam vislumbrado em suas meditações - o grande Espírito, símbolo da mais perfeita beleza moral: refletor claríssimo do Bem, praticado com absoluto desinteresse.
São assim as estrelas de primeira grandeza, que derramam suas claridades sem nada pedir àqueles cujos caminhos iluminam, edificando, ao contrário, a própria felicidade futura!
Ao estender a todos os horizontes o ramo da oliveira da paz, simbolizada neste novo relato de Sua vida, dizemos, do mais íntimo da nossa alma:
Amigos de Jesus! Vos entregamos, com amor, o esforço de vinte anos, que apresenta à vossa contemplação a mais fiel imagem do Cristo de vosso sonhos, a qual de modo algum, seria possível obter de nós - pirilampos errantes na imensidão dos mundos infinitos.